Com o ano de 2020 sendo marcado pela pandemia do novo coronavírus, as pessoas tiveram que se isolar umas das outras e mudar suas rotinas. Como consequência disso, seu comportamento para consumir os produtos desejados teve que se adaptar também.
Essa nova realidade trouxe algumas novas maneiras das marcas se relacionarem com seus consumidores, criando algumas tendências e estratégias que serão trilhadas em 2021.
Vamos lhe contar sete delas, mostrando sua importância no cenário atual que nos encontramos.
Interação com o público
Por termos sido obrigados a nos isolar, seja dos colegas de trabalho, seja dos nossos amigos e entes queridos, cresceu uma necessidade nas pessoas de interagir com os outros, mesmo que virtualmente.
Essa necessidade ficou clara para todos, já que as lives foram a grande válvula de escape para conseguir satisfazer essa ânsia por contato. Foram inúmeros shows, palestras, entrevistas e conversas transmitidas.
Pensando nessa nova maneira de se comunicar com o público, é fundamental que as empresas criem conteúdos interativos com os usuários, para que eles se sintam parte do processo, e não apenas mais um número para a marca que têm interesse.
Se for bem estruturada e executada, pode atrair e fidelizar um público maior, do que se contasse apenas com as lojas físicas e seu alcance.
Vendas nas redes sociais
As principais redes sociais do mundo, como o Facebook, o Instagram e o Pinterest, já possuem um canal próprio de vendas, portanto é muito importante para qualquer empresa, caso queira ter sucesso, estar presente em pelo menos uma delas.
O chamado comércio social está em franca ascensão, com muitas pessoas efetuando suas compras através dessas mídias.
Os posts que têm como objetivo a compra, estão sendo cada vez mais usados, já que os clientes que se interessam pelo produto, já têm a opção de adquiri-lo com apenas alguns cliques, simplificando todo o processo.
Isso abre a oportunidade de as empresas otimizarem a experiência de compra de seus usuários, já que eles já manifestaram interesse prévio nelas.
Conteúdos temporários
É um tipo de conteúdo que é acessado apenas por quem está online em determinado período, que costuma durar cerca de 24h. Um exemplo bastante popular, nos dias atuais, são os Stories do Instagram.
Eles podem ser bem variados, já que é possível postar imagens, vídeos curtos e até realizar algumas lives, abordando vários temas para os seus seguidores.
É importante manter este tipo de interação com o público, já que ela deixa sua marca em constante evidência para os usuários, sendo possível obter uma resposta praticamente imediata das pessoas, podendo ser reações positivas ou negativas.
Essa conversa criada, tem o potencial de aumentar o seu alcance, atraindo novos cliente, reforça o seu relacionamento com cada pessoa e constrói uma sensação de confiança com eles, podendo ser convertida em lucro no futuro próximo.
Busque nichos de mercado
Tentar abraçar o mundo todo de uma só vez, na maior parte dos casos, é muito caro e dá pouco retorno. Apesar de não ser uma estratégia nova no mundo do marketing, ela está cada vez mais em alta e sendo constantemente aprimorada.
Procurar um grande influenciador digital costuma ser uma boa saída para atrair novos consumidores, mas agora a tendência é mirar também nos chamados “microinfluenciadores”, que podem ter menos seguidores no total, mas têm um público fiel a eles.
Por falarem com menos pessoas ao mesmo tempo, a taxa de conversão deles pode ser grande, tornando a estratégia efetiva, já que eles vão falar diretamente com quem está interessado em ouvi-lo.
Então, se sua marca for compatível com a área de atuação deste micro influenciador, seu produto tem maior chance de interessar aos seguidores e fãs dele, gerando um interesse maior.
Investir em lives
Como dito anteriormente, as lives se popularizaram no ano de 2020.
Foram muitos shows, palestras, entrevistas e conversas, sendo que boa parte atraía um grande público, e com o passar do tempo, algumas marcas começaram a aparecer nesses eventos, anunciando seus serviços e novidades para quem estivesse online.
Elas podem acontecer em vários sites e redes, indo desde o YouTube, Facebook e Instagram, até as plataformas de streaming, como a Twitch.
Cada uma delas tem um tipo de usuário, mas em todas é possível criar a sensação de identificação entre quem está apresentando e quem está recebendo a live em seu aparelho.
Mesmo com a queda de público ao longo de 2020, é possível atrair um público totalmente novo para o seu empreendimento, desde que você saiba se comunicar com ele, fale com sua linguagem e estabeleça uma relação honesta.
Inteligência artificial
É cada vez mais comum termos chatbots conversando conosco nos sites de empresas, mas muitas vezes eles são o primeiro contato entre marca e consumidor em potencial.
Por isso, é muito importante que seja investido um tempo e dinheiro consideráveis em sua inteligência artificial, sempre visando uma melhor experiência para o usuário, deixando sempre o cliente o mais satisfeito possível com o atendimento prestado.
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Comprometimento
Foi-se o tempo em que as marcas podiam ficar alheias ao que está acontecendo no mundo ao seu redor.
É importante que ela se posicione e apoie causas humanas, para que os seus seguidores se sintam identificados, criando uma conexão com as empresas, podendo chegar até a defende-las em situações futuras.
Esse processo de humanização das marcas é um fenômeno que surgiu, principalmente, graças à internet e às redes sociais, que deram um grande poder de voz aos consumidores, que por sua vez cobram os empreendimentos para coisas além do preço e do produto que vendem.
Ter responsabilidade social, acessibilidade e lutar contra injustiças são características que as pessoas valorizam, mostrando que dentro das corporações existem pessoas que se importam com o mundo a sua volta, e não apenas têm olhos para as vendas e o próprio lucro.
Existem algumas maneiras de humanizar a sua marca: ter um estilo próprio, usar estratégias não invasivas, mostrar quem trabalha na empresa e se mostrar bem-humorado são algumas coisas que algumas marcas já andam fazendo em suas redes sociais.
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